Como escolher o melhor protetor solar?

É verdade que “apanhar sol”, de forma cuidada, faz-nos bem e tem benefícios. A exposição solar faz com que a pele produza vitamina D, essencial para o equilíbrio do nosso organismo e para a produção de melatonina, tendo também benefícios a nível do humor. A radiação UVB promove a produção de vitamina D3, essencial para a saúde óssea e muscular, para o desenvolvimento e funcionamento correto das células, e para a absorção de cálcio e fosfato.

No entanto, a exposição ao sol e aos seus raios ultravioleta (UV) também pode ter efeitos nocivos. Sabia que até no inverno é importante a utilização de protetor solar, sobretudo no rosto? Como o nome sugere, o protetor solar tem a função de proteger a pele das agressões externas, ajudando na prevenção de doenças de pele e no envelhecimento precoce da mesma.

Para que possa escolher o protetor solar que melhor se adequa às suas necessidades e às da sua família, é importante perceber o que significam as várias siglas e os vários termos que costumam estar associados à exposição solar.

O que é o índice ultravioleta?

Também denominado índice UV, é um padrão internacional adotado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pela Organização Meteorológica Mundial para medir a intensidade da radiação UV emitida pelo sol. A escala começa em 0 e vai até valores acima de 11.

• Índice UV 0-2: Risco Baixo. A necessidade de preocupação é baixa, podendo optar por óculos de sol com proteção UV e pelo uso de protetor solar com SPF 15 ou superior.
• Índice UV 3-5: Risco Moderado. Recomenda-se o uso de óculos de sol com filtro UV, chapéu, t-shirt e protetor solar (idealmente SPF 30 ou SPF 50).
• Índice UV 6-7: Risco Elevado. Evite a exposição solar entre as 11h00 e as 17h00. Use óculos de sol com filtro UV, chapéu, t-shirt e protetor solar (idealmente, SPF 30+ ou 50).
• Índice UV 8-10: Risco Muito Elevado. Use óculos de sol com filtro UV, chapéu, t-shirt e protetor solar (idealmente, SPF 50 ou 50+). As crianças não devem ser expostas ao sol e os adultos devem evitar a exposição solar entre as 11h00 e as 17h00.
• Índice UV 11+: Risco Extremo. A exposição solar deve ser evitada ao máximo, e é recomendado permanecer em casa ou num ambiente fresco e resguardado.

Em Portugal, o índice UV diário para cada região pode ser consultado no site oficial do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

Quais são os tipos de raios UV?

Há três tipos de raios ultravioleta (UV): A, B e C.

• Radiação UVA: É a menos energética, e compreende a maior parte (95%) dos raios UV emitidos pelo sol. Penetra profundamente na pele (derme) e é responsável pelo bronzeado rápido. Pode contribuir para o envelhecimento prematuro da pele, para a formação de rugas e para o desenvolvimento de cancro da pele.
• Radiação UVB: É mais energética do que a UVA, mas não penetra tão profundamente na pele, afetando principalmente as camadas exteriores (epiderme). Esta radiação constitui cerca de 5% dos raios UV emitidos pelo sol e é responsável pelo bronzeado tardio. Também pode provocar queimaduras solares, envelhecimento da pele, e pode contribuir para o surgimento de cancro da pele.
• Radiação UVC: É a mais energética – e perigosa. No entanto, este tipo de radiação UV é filtrado pela nossa atmosfera e não chega à superfície da Terra.

O que é o SPF?

Esta é a sigla para Sun Protection Factor, e significa Fator de Proteção Solar. É representado por um número que indica a eficácia da proteção contra os raios solares. Geralmente, os valores do SPF variam entre 6 e 50, e em alguns casos vão mesmo até aos 90.

Quanto mais baixo o valor do SPF indicado na embalagem do produto, menor será a sua proteção. Mas, para verdadeiramente entender o seu significado, pode utilizar uma fórmula muito simples: divida 100 pelo valor de SPF indicado e fique a saber a percentagem de raios UV que o protetor deixa passar.

O protetor solar ideal deve:

1. Bloquear a radiação UVA e UVB;
2. Ter um SPF mínimo de 30, mas idealmente superior (para um uso diário e para o rosto, poderá usar o SPF 15);
3. Ser resistente à água e à fricção.

Além do protetor solar, as temperaturas altas dos dias de verão podem exigir outras medidas de prevenção. De acordo com o Serviço Nacional de Saúde, estas são algumas das recomendações para se proteger do calor:

• Usar roupas frescas, leves e de cor clara;
• Evitar exposição solar ou atividades físicas, sobretudo entre as 11h00 e as 17h00;
• Aplicar protetor solar com SPF igual ou superior a 30, de duas em duas horas, mesmo debaixo do chapéu de sol ou dentro de água;
• Manter-se à sombra ou procurar e locais frescos e arejados;
• Beber água, mesmo sem sede;
• As pessoas idosas não devem ir à praia nos dias de maior calor;
• As crianças com menos de seis meses não devem ser sujeitas a exposição solar e deve evitar-se a exposição direta de crianças com menos de três anos.

Os chapéus de sol da Sombra & Co são feitos a partir de lona reciclada (criada a partir de garrafas de plástico) e tratados com proteção UV, tendo um fator de proteção SPF 50+. A lona é ainda à prova de água e desbotamento.

A estrutura é em alumínio e a cobertura é suportada por oito varetas – para melhor resistência ao vento. Os chapéus de sol têm um sistema de inclinação para que se possa maximizar a sombra ao longo do dia e pesam 3,7 kg.

A Sombra & Co garante que os materiais utilizados conferem maior qualidade e durabilidade, o que significa que não precisará de renovar o chapéu de sol com tanta frequência – o que poupa o planeta e, a prazo, a carteira.

Nas mesmas cores, do mesmo material e com a mesma proteção UV, os para-ventos permitem esticar os dias na praia mesmo quando sopra um vento desconfortável.

De acordo com a marca, a utilização de plástico reciclado na produção dos seus chapéus de sol e para-ventos permite reduzir as emissões de dióxido de carbono em mais de 70%, quando comparado com os modelos convencionais.