Na segunda metade do século XIX foi possível produzir de forma artificial aquilo que hoje conhecemos como plástico e que, já no século XX, ganhou escala, a partir do petróleo.
O plástico tem moldado o desenvolvimento da nossa sociedade: é versátil, flexível, resistente ao calor, prático, leve, barato… E faz parte das nossas vidas sem darmos por ele. Na indústria alimentar, o plástico garante excelentes condições de higiene e segurança e há menos desperdício porque se consegue preservar comida de forma muito eficiente.
A sua durabilidade é simultaneamente uma vantagem e um problema: um simples saco de plástico é usado em média durante 15 minutos, demorando centenas de anos a degradar-se.
E agora, o que fazer aos milhares de milhões de toneladas já produzidas? Todos os anos, há mais 13 milhões de toneladas de plástico que vão parar aos oceanos. É o mesmo que despejar um camião cheio de plástico a cada minuto que passa.
O plástico amontoa-se em lixeiras, esgotos, praias, ilhas no meio do mar. E a sua decomposição vai libertando microplásticos que entram na cadeia alimentar dos seres vivos, incluindo humanos. As consequências são ainda imprevisíveis.
Plástico à vista
Desafiámos a Ana Galvão, d’As Três da Manhã da Renascença, a ir fazer uma limpeza à praia com a Ana Sofia Ribeiro, da Liga para a Protecção da Natureza. Adivinha o que encontraram por lá?
Sobre o podcast Be The Story
Neste podcast, “As Três da Manhã” da Renascença — Ana Galvão, Joana Marques e Inês Lopes Gonçalves — moderam conversas com especialistas para clarificar mitos e dúvidas sobre temáticas de sustentabilidade. Um projeto do Grupo Jerónimo Martins em parceria com a Renascença.